sexta-feira, 16 de abril de 2010

Garraiada promovida pela Associação Académica da Universidade dos Açores


(Envie um mail para: aaua@uac.pt , dscar@uac.pt, presidencia@azores.gov.pt e uma cópia para acoresmelhores@gmail.com)

Exmo. Senhor Presidente da Associação Académica da Universidade dos Açores

(Com Conhecimento ao Presidente do Governo dos Açores e ao Reitor da Universidade dos Açores)


Foi com alguma surpresa que tomamos conhecimento que a Associação Académica da Universidade dos Açores, com o apoio de dinheiros públicos (Câmara Municipal de Ponta Delgada e Governo Regional dos Açores vai promover uma “garraiada com três vacas bravas e um novilho provenientes da Terceira”

Atendendo a tal actividade nada tem a ver com a cultura do povo micaelense, constituir um desrespeito pela Declaração Universal dos Direitos do Animal que reconhece a necessidade de se respeitar o bem-estar e natureza dos animais não humanos e constituir um mau uso dos dinheiros públicos numa altura em que são conhecidas as dificuldades orçamentais da Universidade dos Açores e tanto os Açores como o resto do território nacional, está a atravessar uma crise económica e social que se traduz no número crescente de desempregados e na dificuldade por que passam as pequenas e médias empresas, vimos manifestar o nosso repúdio pela integração da garraiada na Semana Académica que só pode ser entendida como parte da investida, em São Miguel, por parte de alguns aficionados terceirenses que pretendem popularizar as touradas com o fim único de introduzir nos Açores as touradas picadas e os touros de morte.

Aproveitamos para declarar o nosso compromisso de tudo fazer para denunciar, a nível nacional e internacional, o mau uso dado aos dinheiros públicos para a manutenção de uma indústria decadente que vive do sofrimento dos animais.

Com os melhores cumprimentos

(Nome)

(Localidade para os residentes em Portugal ou País)

sábado, 10 de abril de 2010

Paralelo


A //PARALELO// é uma publicação interdisciplinar, que pretende dar ênfase à filosofia, activismo e políticas de assuntos relacionados com a libertação animal. Esta publicação pretende ser uma plataforma de encontro e confronto da diversidade no conhecimento e experiência que existe nos vários protagonistas que participam neste movimento bem como uma ferramenta para a reflexão, comunicação, e divulgação.
Já está online o primeiro número da publicação //PARALELO//.

Para ler a revista: http://paralelo.tumblr.com/

sábado, 3 de abril de 2010

Pegada Positiva dá passo para ajudar animais


Nicolau de Sousa Lima (NSL) Combustíveis e a AssociaçãoAçoriana de Protecção de Animais (APA) uniram esforços numa campanha de angariação de fundos.

Designada “Pegada Positiva”, a iniciativa leva a que por cada abastecimento efectuado num posto da BP, da segunda circular, reverta uma quantia para a APA. “Por cada litro de gasolina que os utilizadores forem abastecer, um cêntimo irá para a APA”, explica Vanda Melo, presidente da associação. Para contabilizar os abastecimentos, serão distribuídos 4000 cartões para registar o combustível. O valor de cada abastecimento é registado no cartão, e quando este estiver totalmente preenchido, será depositado numa ‘caixa’ no posto de combustível. No final de cada mês são contabilizados os cartões, sendo o volume em litros depositado depois convertido num valor para ajuda à APA.

“A nossa ideia é distribuir os cartões por sócios e não sócios” explica Vanda Melo. “Iremos divulgar junto de lojas dos animais e clínicas veterinárias e, eventualmente, junto das grandes superfícies comerciais, em locais onde se vendem os produtos para animais”, disse ainda. Marco Lopes, gerente da NSL Combustíveis estimou que se cerca de 2000 pessoas preencherem o cartão, é possível angariar um donativo de cerca de 1200 euros por mês para a APA. “

O cartão é direccionado para pessoas que tenham alguma sensibilidade relacionada com os animais, para, efectivamente, utilizarem o cartão e nunca se esquecerem de pedir o carimbo”, indicou Marco Lopes, salientando que o cartão Pegada Positiva em nada interfere com outras promoções da BP. Vanda Melo acrescentou que a “ideia não é distribuir por distribuir. Queremos levar os cartões a quem contribua para o nosso objectivo”. Sobre a actual situação da APA, a presidente indicou que se encontra numa fase de reorganização após uma época de inactividade, devido ao falecimento do fundador.

Um dos projectos em vista passa pela abertura do canil municipal ao Sábado de manhã, para facilitar a visita dos interessados em adoptar animais. Outra ideia é a de expor animais do canil em zonas movimentadas, facilitando a sua adopção. Por fim, para VandaMelo, falta “um estudo local sobre animais abandonados”.

Pelo bem-estar animal na Lousã

(recebido por mail)

Caros Amigos:

Um grupo de cidadãos da Lousã está a fazer uma petição pelo bem-estar animal na Lousã.

Para assinar a petição siga esta ligação

O grupo requer o seguinte, para a Lousã:

1. A suspensão imediata das capturas de cães, salvo casos excepcionais (animais perigosos ou cuja doença seja um perigo para a saúde pública) até à entrada em funcionamento de um Centro de Recolha Animal homologado e à melhoria dos procedimentos de captura.

2. O futuro Centro de Recolha Animal deve esterilizar todos os animais que são dados para adopção.

3. A Câmara Municipal deve proporcionar aos munícipes com recursos financeiros limitados a esterilização dos animais que possuem, ao abrigo de protocolos entre a Câmara, as Associações de Animais e Clínicas Veterinárias, com vista a estancar e reduzir progressivamente o seu número a curto e médio prazo.

4. A Câmara Municipal deve referenciar os munícipes que entregam ninhadas de gatos ou cães para abate, com vista a conseguir a esterilização das fêmeas que procriam, assim como os que privam os seus animais do mínimo de bem-estar,com identificação completa.
Se concorda com o que é requerido, assine e divulgue a petição.
Contacto do Grupo de Cidadãos: 913163277.

Estes e outros pedidos foram feitos pela Louzanimales à Câmara Municipal, em reuniões tidas com o Sr. Vereador do Ambiente, Luís Antunes.

A Louzanimales aguarda com expectativa a construção do Centro de Recolha Animal homologado, bem como a melhoria dos serviços relativos aos animais de rua e tem tentado conjugar esforços com a Câmara Municipal da Lousã.

Com os melhores cumprimentos,
Vera Diniz

Touradas à corda com novas regras


A duração máxima de cada tourada passa a ser, já a partir de amanhã, de três horas.

A duração máxima das touradas à corda nos Açores é reduzida, a partir de amanhã, em 30 minutos para “atender às preocupações do bem-estar animal”.
Nos termos de um Decreto Legislativo Regional, hoje publicado em Jornal Oficial, as touradas à corda no Arquipélago devem ter uma duração máxima de três horas, enquanto a lide de cada touro deverá ter um mínimo de 15 minutos e um máximo de 30 minutos.
Estas novas regras enquadram-se na primeira alteração ao diploma que estabelece o regime jurídico de actividades sujeitas a licenciamento das câmaras municipais na Região Autónoma dos Açores, aprovada em Fevereiro último pela Assembleia Legislativa
A partir de agora, passa também a ser possível realizar touradas não tradicionais em qualquer dia da semana, tendo em vista evitar a acumulação de diversos espectáculos taurinos ao fim-de-semana.

in Jornal Diario

Juntas de Freguesia sem fiscalização devida: Cães perigosos atacaram mais de 150 pessoas em 2009


As Juntas de Freguesia em São Miguel não estão a efectuar o controlo total para a detecção de animais potencialmente perigosos, nomeadamente através do pedido, aos donos destes, de todos os elementos necessários, por lei, para a respectiva identificação dos animais.
A denúncia é feita através da Associação Amigos dos Açores, depois desta ter lançado a debate o tema “Animais de companhia e sociedade”, numa sessão pública que decorreu na noite da passada segunda-feira, em Ponta Delgada sob a organização do grupo Bem-estar Animal.
Segundo Célia Pimentel, uma das coordenadoras do grupo, “quando alguém se dirige às juntas de freguesia para registar a posse de um animal, nomeadamente doméstico, há requisitos que são necessários apresentar e são muitas as que não estão a exigi-los. Pede-se o básico e, por vezes, nem este básico chega”. Como tal, a responsável propõe uma maior sensibilização para estas exigências, especialmente porque os números falam por si: só no ano passado, foram mais de centena e meia as pessoas que deram entrada no Hospital de Ponta Delgada com ferimentos causados por ataques de cães.

“A legislação que diz respeito à detenção de cães potencialmente perigosos refere que os seus donos devem preencher uma série de requisitos legais que não estão a ser cumpridos, pois, quando se é dono de um animal, é necessário que exista uma consciência e não que este seja apenas mais uma coisa que se tem lá em casa”, acrescentou Célia Pimentel à nossa reportagem.
A acrescentar a estes dados, a responsável associativa refere ainda que, neste âmbito, existem “fortes suspeitas” de que decorram, à margem da lei, lutas de cães, “que são completamente encobertas por quem as faz e organiza, sendo que as únicas marcas são as que ficam nos animais, nomeadamente nas suas caudas ou orelhas, por exemplo”. Facto é que “as autoridades procuram actuar no sentido de as detectar, mas tudo é feito às escondidas”. Por isso Célia Pimentel apela à denúncia “para que os infractores sejam apanhados em flagrante”.

No site dos Amigos dos Açores existe este espaço para registo das respectivas denúncias, sempre que alguém verifique alguma ocorrência ilegal, para além de o contacto poder ser feito directamente para algum dos elementos da respectiva associação.

A discussão que decorreu segunda-feira partiu do pressuposto que a maioria das pessoas não sabe regras e cuidados a ter com os animais domésticos. “Este tema faz todo o sentido. A maior parte das pessoas que tem animais em casa não sabe regras como o número máximo de animais que é possível ter, que para manter os animais na rua são precisas determinadas condições, entre outras questões”, referiu ainda a mesma. A sessão pública veio, assim, permitir um espaço de debate e esclarecimento aos detentores de animais domésticos.
Em cima da mesa estiveram também ainda questões como a venda e os cuidados a ter com os animais de companhia, bem como a nova legislação relativa aos cães perigosos.

“A nova legislação responsabiliza as pessoas, nomeadamente no que diz respeito aos açaimes e às trelas... falamos sobretudo das regras para salvaguardar o bem-estar dos animais”, continua a responsável.
Estão previstos para este ano mais três encontros que se debruçarão sobre temáticas relacionadas com os animais em cativeiro, animais de produção e animais selvagens.
O grupo pelo Bem-estar Animais nasceu no ano transacto com a missão de dar apoio aos animais maltratados e em perigo de extinção.

Autor: Ana Coelho
Correio dos Açores, 31 de Março de 2010